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Chapa oposicionista espera que Justiça interfira na eleição do Sindserv

Em S.Bernardo, oposição pede investigação no caso da urna furtada

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
26/12/2015 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Líder do bloco de oposição que concorreu à eleição do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo, Marcelo Siqueira espera por interferência da Justiça para reverter decisão da comissão eleitoral do sindicato, que validou vitória à ala de situação, liderada pelo atual presidente, Giovani Chagas.

O oposicionista revelou que registrou BO (Boletim de Ocorrência) pelo sumiço da urna 22, além de solicitar abertura de inquérito civil para apurar resultado, que foi ratificado com vitória de Chagas por 1.456 votos contra 1.371 de Siqueira – 15 votos brancos e outros 50 nulos.

“Nos foi prometido uma reunião com a comissão eleitoral, que não ocorreu. O sindicato está em recesso. Porém, confiamos na Justiça e por isso solicitamos que haja investigação, em pedido protocolado no 1º DP de São Bernardo. Houve prejuízo no processo à nossa candidatura. Não vamos desistir”, prometeu o oposicionista.

A eleição realizada entre os dias 26 e 28 de novembro foi a segunda neste ano, isso porque a comissão eleitoral havia invalidado o primeiro pleito, organizado em setembro. À ocasião, a chapa de Siqueira venceu por 51 votos de diferença, mas o grupo que investigava o processo eleitoral apontou existência de votos fantasmas e decidiu anular o resultado. O mandato vai até 2019.

“Desde o começo, a chapa da situação buscou o golpe. Pediram investigação por fraude e conseguiram inviabilizar o resultado. Agora, diante de uma situação como esta, que gera dúvidas, principalmente após o sumiço de uma urna, requer uma investigação detalhada de todos os fatos”, complementou o líder da oposição.

OUTRO LADO

Representante do bloco de situação, que tentava a reeleição, Chagas argumentou que espera validação da ata do resultado para dar prosseguimento ao processo de posse. Ele aproveitou para rebater as acusações do adversário. “Todo episódio foi muito tenso. Porém, foram seguidos à risca todos os passos para dar transparência à eleição. No segundo processo de votação, absolutamente tudo foi feito em acordo entre as partes. O que aconteceu é que esperavam ampla vitória no setor da Educação e isso não ocorreu. Existe muito choro e pouca comprovação”, criticou.




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