Mais uma vez o Diário contribui para o processo democrático ao medir o potencial eleitoral dos candidatos a prefeito no ano que vem. É a terceira rodada de sondagens do DGABC Pesquisas neste ano. O resultado mostra que o humor do eleitorado, formado por 2 milhões de cidadãos aptos a depositar seu voto, não está nada favorável aos atuais chefes de Executivo que tentarão a reeleição. Carlos Grana (PT-Santo André), Paulo Pinheiro (PMDB-São Caetano), Lauro Michels (PV-Diadema), Donisete Braga (PT-Mauá), Saulo Benevides (PMDB-Ribeirão Pires) e Gabriel Maranhão (PSDB-Rio Grande da Serra) estão atrás de seus principais adversários políticos. Assim como Tarcisio Secoli (PT), indicado por Luiz Marinho (PT) a representar o grupo governista nas urnas de São Bernardo.

Estamos a dez meses da votação de outubro. Os números apresentados nas pesquisas publicadas na edição de hoje servem para expor ao morador da região o atual xadrez do jogo político-eleitoral. E devem ser utilizados de base pelos gestores, seus assessores e marqueteiros para refletir sobre o quadro atual, nada promissor.

Até março, algumas peças do tabuleiro serão movimentadas. Esse é o prazo dado pela Justiça Eleitoral para filiar apoiadores, militantes e lideranças interessados em ser candidatos a vereador. Um ou outro importante jogador pode mudar de lado até lá. Mas não é só isso. É hora de rever estratégias administrativas, ou seja, de apresentação de projetos e obras, além de melhorias na prestação de serviços públicos. É o momento de fazer balanço sobre as políticas públicas implementadas e programadas. E o tempo é escasso demais para atrair o eleitor. Assim como os rivais, que estão na frente, têm de, da mesma forma, pensar em como fidelizar o voto até o pleito. A política é dinâmica. O eleitor é exigente. Serão 45 dias de divulgação das campanhas. Tiro curto.

Quem errar menos terá vantagem. Qualquer deslize pode acarretar em naufrágio eleitoral. Os números estão colocados. Para reflexão e ação.