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Ataques do PCC mataram 505 civis em maio de 2006
27/06/2009 | 09:37
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Dos 564 mortos por arma de fogo no Estado de São Paulo entre 12 e 21 de maio de 2006, quando o PCC (Primeiro Comando da Capital) atacou as forças de segurança, 59 eram agentes públicos. Os outros 505 eram civis.

Os números fazem parte do relatório final da pesquisa Análise dos Impactos dos Ataques do PCC, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro coordenado pelo sociólogo Ignácio Cano.

Segundo a pesquisa, dos 505 civis mortos, 118 foram assassinados em confronto com a polícia; 50 foram vítimas de execução sumária individual; 35 de execução sumária por grupo não encapuzado; 53 por grupo encapuzado; quatro foram executados sumariamente por policiais; 10 morreram em ataques a delegacias; seis em conflitos interindividual, dois em acidente ou bala perdida; 21 por outros motivos e 206 por desconhecidos.

O dia mais crítico foi 14 de maio, Dia das Mães, quando 107 morreram.




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