Economia Titulo Estado de greve
Sindicato de vigilantes e CPV dizem que vão entrar na Justiça
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
10/12/2015 | 07:30
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Trabalhadores da empresa de vigilância CPV, de São Bernardo, seguem em estado de greve, ameaçando cruzar os braços se não houver negociações para a resolução de problemas trabalhistas que relatam existir, como o não pagamento do tíquete refeição, devido à redução da carga horária. Ainda, tanto o Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo quanto a CPV, dizem que vão entrar nos próximos dias com ação de dissídio na Justiça, que poderá analisar o que está ocorrendo e dar seu veridicto em relação às práticas adotadas pela companhia.

Os representantes da categoria acusam a empresa de, após reduzir a carga horária de oito para seis horas, deixar de entregar tíquete refeição – que, pela convenção coletiva, deve ser pago independentemente da jornada diária – e assédio moral pelos gestores da companhia. O advogado Francisco Zonzini, que é do departamento jurídico da CPV afirma que houve redução da jornada de trabalho sem alteração de salário e que, pela CLT, não se exige o vale no caso de seis horas diárias. “Pela hierarquia das leis, a CLT é maior que as convenções coletivas.”

Jorge Francisco, presidente do sindicato, questiona esse argumento e demonstra convicção de que a Justiça dará parecer favorável à entidade. “As únicas convenções que são cassadas são as que retiram direitos expressos na CLT”, rebate. 




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