Economia Titulo Protesto
Vigilantes realizam manifestação contra práticas de empresa da região

Sindicato acusa CPV de desrespeito à convenção coletiva e assédio

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
08/12/2015 | 07:27
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Cerca de 100 pessoas, entre trabalhadores do setor de vigilância, representantes de sindicatos do segmento e de outras entidades sindicais participaram ontem pela manhã de manifestação na frente da TransZero, em São Bernardo, em protesto contra a CPV (Central Paulista de Vigilância), empresa são-bernardense que presta serviços terceirizados a essa transportadora e a outras do ramo na região.

Segundo a diretora financeira do SindVig (Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo), Solange Silva, o ato foi realizado para pressionar a CPV a rever práticas adotadas, como a mudança unilateral do contrato de trabalho – era de oito horas diárias e passou a seis – e o desrespeito à convenção coletiva da categoria, já que a empresa cortou o tíquete refeição. “A convenção estabelece o tíquete por dia efetivamente trabalhado, independentemente do número de horas”, afirmou. Com a mudança no horário, trabalhadores que atuam no período noturno e têm agora de sair à meia-noite. “Não tem condução para irem para casa”, assinalou.

“Há também queixas dos trabalhadores por assédio moral e preconceito racial”, disse a diretora do sindicato. A CPV conta com cerca de 280 funcionários em São Bernardo, e grande parte deles atua em transportadoras. Os vigilantes dessa companhia estão em estado de greve, o que significa que podem parar a atividade a qualquer momento, se não houver negociação para resolver esses problemas. A equipe do Diário procurou a CPV para comentar, mas não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa.
 




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