O secretário de Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, deve se reunir com os peritos antes de liberar o corpo. O motivo do encontro, que ainda não foi marcado, seria verificar se todas as análises no corpo foram feitas para evitar uma eventual exumação.
Segundo o pai de Dutra Pinto, Antônio Sebastião Pinto, o juiz corregedor de São Paulo deve liberar Esdras, também seu filho, para o enterro do seqüestrador, assim como Luciana dos Santos Souza, a Jenifer, namorada de Fernando. A cerimônia deve acontecer no Cemitério Jardim das Flores, em Cotia, na Grande São Paulo.
Fernando Dutra Pinto, mentor do seqüestro de Patricia Abravanel, filha do empresário Silvio Santos, e que manteve o empresário refém por sete horas, morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de uma infecção generalizada.
A morte do seqüestrador é investigada pela polícia, já que, além dos seqüestros, ele é acusado de matar dois policiais civis em um flat em Barueri, após ter recebido o dinheiro do resgate. Dutra Pinto negava ter matado os policiais.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou duas perícias no corpo do seqüestrador. Uma foi comandada pela polícia e outra foi pedida pela organização não-governamental Teotônio Vilela. As duas necrópsias foram concluídas nesta terça, mas o resultado oficial ainda não foi divulgado. No entanto, um funcionário do IML informou que foram encontrados indícios de maconha na urina do seqüestrador e que não há sinais de envenenamento.
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