Kuroda sugeriu que não era favorável a usar a política monetária para lidar com o que chamou de desequilíbrios fiscais. Segundo ele, é preciso haver supervisão fiscal dos bancos centrais e das autoridades financeiras, com a emissão de alertas, diretrizes e avisos para autoridades e também companhias do setor financeiro.
A autoridade comentou a chamada regra Volcker, de reforma na regulação financeira nos Estados Unidos, que segundo ele exige um monitoramento próximo. A fala sinaliza preocupações sobre como a reforma na regulação financeira dos EUA afetaria o restante do mundo. Durante seu discurso em Paris, Kuroda advertiu também para o risco de que regulações financeiras excessivas possam frear o crescimento econômico.
Kuroda disse ainda que não há "significativos desequilíbrios financeiros" nos mercados do Japão neste momento, o que indica que sente pouca pressão para recuar no agressivo programa de relaxamento monetário. O BoJ se compromete a comprar ativos em um ritmo anual de 80 trilhões de ienes (US$ 649,60 bilhões), o que gera em alguns temores ante o risco da criação de bolhas financeiras. Fonte: Dow Jones Newswires.
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