A diarista Gilza Evangelista Silva, de 31 anos, com dois filhos na Escola Estadual Mário Guilherme Notari, no Jardim Luciana Maria, que seria fechada, ficou emocionada. "Era tudo o que a gente queria, pois eles seriam transferidos para uma escola que fica longe. Seriam quatro passes de ônibus a mais por dia", afirma.

Estudantes acampados na frente da Diretoria Regional de Ensino se abraçaram e comemoraram o que chamaram de "vitória da educação". A desocupação das escolas, no entanto, não havia começado até o início da noite de ontem. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), os estudantes vão aguardar a chegada dos diretores para fazer a entrega das chaves e pedir uma inspeção nos locais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.