As cartas com ameaças e as duas bombas enviadas, nesta terça e quarta-feira, tinham como remetente a rua Antônio Carlos, 653 - onde funciona a sede da Congregaçao Israelita Paulista.
O presidente da Federaçao, Nathan Berger, repudiou as ameaças dos skinheads e classificou como "inadmissíveis" às portas do ano 2000 atos como os que têm sido praticados pelos neonazistas.
O vereador Italo Cardoso (PT), presidente da Comissao Municipal dos Direitos Humanos, o deputado estadual Renato Simoes (PT), presidente da Comissao de Direitos Humanos da Assembléia e o secretário da Segurança pública de Sao paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, receberam as correspondências com ofensas e ameaças de morte. Já o coordenador de Desenvolvimento de Açao da Anistia Internacional, José Eduardo Bernardes, e a sede do movimento Associaçao da Parada de Gays e Lésbicas receberam bombas pelo correio.
Simoes, em atitude semelhante a tomada pela Federçao Israelita, enviou nesta quarta uma carta ao secretário Marco Vinício Petrelluzzi pedindo providências e relatando que tem sido ameaçado pelos skinheads desde 1996.
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