Cunha disse que a sociedade deve estar envolvida no debate e que a aprovação do projeto não resolver o problema. "O ideal é que o Brasil caminhe no sentido de desarmar a sociedade e no de montar uma equipe para fiscalizar e combater o tráfico de armas de tal forma que, corrigindo devagarzinho, vamos resolver o problema da violência", disse, ao abrir o Seminário de Segurança Pública na Câmara.
João Paulo Cunha garantiu que, se não for votado agora, o projeto deve ser incluso na pauta durante a convocação extraordinária. "Se não der, vai para agosto. Até a Câmara conseguir fazer uma maioria que vote o projeto. Se não pode ser do jeito que foi originalmente conformado, vamos ver qual projeto poderá sair daqui", acrescentou.
A inclusão do projeto na pauta de votações foi acertada na noite de segunda-feira, durante uma reunião de João Paulo com a Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara. A proposta havia sido excluída da votação no último dia 17, durante uma reunião do presidente da Câmara com os líderes partidários.
A questão também está sendo debatida pelo Ministério da Justiça, que pretende enviar ao Congresso uma outra proposta criando novas regras para a comercialização e o porte de armas no país. A intenção da medida é dificultar o acesso a armas de fogo.
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