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Falta de mão de obra prejudica comércio eletrônico
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
20/09/2011 | 07:16
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A carência de mão de obra especializada que afeta diversos setores do País também é problema para o e-commerce, setor que cresceu a ritmo de 24% no primeiro semestre. Entre os profissionais mais requisitados estão os especialistas em tecnologia da informação. Até 2014, o as lojas virtuais vão gerar 34 mil empregos diretos e mais 50 mil indiretos.

Pesquisa realizada pela E-commerce School sinaliza que 63% das lojas on-line do País recrutaram funcionários nos últimos seis meses, entretanto, as companhias acreditam que 79% dos recém-contratados precisam receber treinamento especializado para atuar em suas funções.

Para os interessados segue a dica: 64% dos contratos foram por indicação de amigos, parentes ou alguém da empresa. Vale ressaltar que 11% das lojas virtuais chegaram até os candidatos pelas redes sociais.

A ebulição no setor continuará forte, diante da perspectiva da criação de 22 mil empresas até 2014, quando o País deverá contabilizar 45 mil companhias do gênero. E a falta de mão de obra atinge tanto pequenos quanto grandes varejistas on-line. Segundo o CEO do site Busca Descontos, Pedro Eugênio, o momento atual oferece uma oportunidade para quem busca se profissionalizar no mercado digital.

MERCADO - Projeção da consultoria e-bit sinaliza que o e-commerce brasileiro movimentará neste ano cerca de R$ 18,7 bilhões, avanço de 26% na comparação com o ano passado. Contingente de 32 milhões de pessoas deverá fazer ao menos uma compra nesse canal de vendas em 2011.

"Em apenas dois anos, essa base de clientes praticamente dobrou de tamanho. Eram 17,6 milhões de e-consumidores em 2009", diz o diretor de marketing da consultoria, Alexandre Umberti. Somente neste semestre, o setor espera receber 29 milhões de pedidos, impulsionados pelo Natal, data mais forte para compras no varejo.




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