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Juíza é vítima de seqüestro relâmpago no Rio de Janeiro
19/09/2003 | 23:47
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A juíza Glória Heloísa Lima da Silva, 35 anos, titular da Vara Criminal de Barra do Paraí, município do interior fluminense, foi vítima de um seqüestro relâmpago nesta sexta-feira pela manhã. Ela foi mantida refém por cerca de meia hora por dois assaltantes que roubaram seu carro, um Audi A3. A juíza conseguiu fugir dos bandidos, mas eles levaram sua pistola e objetos pessoais. O automóvel foi recuperado pouco depois.

Glória foi rendida pelos assaltantes por volta das 9h30, quando saía da casa da mãe, no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio, rumo a Barra do Piraí. Os criminosos não sabiam que se tratava de uma juíza. Eles a levaram até o shopping Fashion Mall, em São Conrado, na zona Sul, para fazer saques de sua conta bancária, mas não tiveram tempo para retirar dinheiro porque a polícia chegou.

Os bandidos e a juíza foram localizados graças à denúncia de um vizinho, que viu quando Glória foi dominada. Ele acionou o Tribunal de Justiça, que fez contato com a Coordenadoria de Operações Especiais (Core) da Polícia Civil. Ela foi resgatada no Fashion Mall. Um helicóptero chegou a ser mobilizado para facilitar a localização. Os assaltantes fugiram em direção à favela da Rocinha, perto dali. A polícia fez buscas no morro, mas ninguém foi encontrado.

Policiais da delegacia de Jacarepaguá investigam se os dois assaltantes fazem parte de uma quadrilha que rouba Audis na região. Eles mostraram à juíza fotos de dois suspeitos, Celso Gomes Pedrosa Neto e Raul Gregório Caetano, que já têm prisão preventiva decretada. Ela não os reconheceu.

Outros quatro integrantes do grupo, que é formado por moradores da favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá, já estão presos.

Os bandidos agem sempre da mesma maneira: dominam o motorista, roubam dinheiro, celular e jóias e depois o libertam. Por vezes, ficam com o carro para depois utilizá-lo em outro assalto. Eles já mataram dois policiais civis que reagiram ao serem rendidos.




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