São Paulo terá uma nova linha direta com a população, 24 horas, para centralizar chamadas à GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a serviços municipais, como o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a Defesa Civil, o Serviço Funerário e o Centro de Zoonoses. A Prefeitura estuda integrar o sistema à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
De acordo com o major Alfredo Deak Júnior, assessor de Tecnologia da Secretaria de Segurança Pública, o número entrará em operação dentro de 15 dias e se integrará ao 190.
Está também no gabinete do prefeito Gilberto Kassab (DEM), para avaliação, um projeto que pretende transferir as instalações dos serviços municipais de emergência para o Copom (Centro de Operações da PM).
"As metrópoles têm potencial alto de gerar crises que raramente envolvem só a polícia e afetam toda a cidade. Isso exige que os órgãos públicos trabalhem de forma coordenada", diz o coronel da reserva José Vicente, consultor em segurança pública.
A integração dos atendimentos 153 e 190 permitirá a transferência de chamada sem que o contribuinte tenha de ligar para outro número, como ocorre hoje. Assim, caso uma ligação para solicitar informações ou socorro relacionados a serviços da Prefeitura seja realizada ao número da PM, o atendente redirecionará a chamada.
O 153 custou R$ 18,9 milhões e pode atender 26 chamadas simultâneas, menos da metade da capacidade atual da PM. Se funcionar e for bem divulgado, o serviço poderá reduzir o volume de ligações ao 190 em pelo menos 30% e permitirá que ocorrências que não são da PM, como vandalismo e comércio ambulante, sigam para a GCM.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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