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Anfavea muda discurso e prevê câmbio estável
Por Eric Fujita
Do Diário do Grande ABC
14/12/2005 | 08:24
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Após o encontro de terça-feira com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o presidente da Anfavea, Rogelio Golfarb, mudou seu discurso sobre a política cambial. Em vez de criticar o dólar baixo, ele preferiu admitir que o valor da moeda americana não irá mudar a curto prazo.

"A indústria entende que não se deve mexer na política cambial. Mas precisamos cuidar dos efeitos em setores específicos como o nosso. Como isso não vai mudar, precisamos trabalhar numa equação para reduzir custos e minimizar o impacto do câmbio", disse. Essa previsão também segue o discurso da Fiesp (leia mais na página 3).

As declarações do presidente da Anfavea vão na contramão das reclamações das montadoras durante este semestre, de que o dólar baixo prejudica as exportações. Por esse motivo, Volks, GM, Fiat e Ford já anunciaram cortes de até 30% nas vendas externas no próximo ano.

Em 2005, o setor irá movimentar US$ 11,2 bilhões em exportações. O valor é 33,3% superior em relação ao ano passado, quando as empresas faturaram US$ 8,4 bilhões. A produção de veículos deverá atingir 2,44 milhões de unidades até o final de dezembro, de acordo com balanço da Anfavea.




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