O levantamento foi feito pelo Sindicato dos Petroleiros e Químicos da Bahia, e mostra, em segundo lugar no número de ocorrências, a Trikem (Odebrecht Química), com cinco acidentes, seguida pela Deten, com quatro.
No período foram registradas 12 mortes - somadas as de junho, sao 15 -, e 29 feridos, a maioria com queimaduras de primeiro a terceiro grau, provocadas por explosao ou contato com ácidos, e amputaçoes por manipulaçao incorreta de equipamentos. Das quatro internaçoes de ontem, três foram motivadas por queimaduras e outra por torçao do tornozelo.
De todas as empresas listadas, a única com prejuízos ao meio ambiente é a Petrobras. Em julho do ano passado, o vazamento de 800 mil litros de óleo de um duto matou mais de mil peixes de um açude na fazenda Campinas, em Sao Sebastiao do Passé. Em agosto, um princípio de incêndio causou vazamento de óleo para o ambiente em Pedra Branca e Rosa Branca.
Um vazamento de óleo na Relam, em 16 de dezembro, poluiu as áreas de praia e manguezal da costa da Ilha Madre Deus, próxima a Candeias. Em 9 e 19 de fevereiro, dois vazamentos de petróleo bruto (58 mil litros), e um de amônia acima de 70 partes por milhao (ppm), em 29 daquele mês, poluíram o meio ambiente, incluindo mananciais. E, em primeiro de março, outro vazamento de amônia na Petrobras atingiu a área ambiental da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene).
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