Sabe aquela frase bíblica de São Tomé "Eu só acredito vendo"? Pois então, é mais ou menos baseado nela que outro Santo, o André, se posiciona sobre a construção do muro no Estádio Bruno Daniel. Principal entrave para jogar em casa na Série A-2 do Paulista, o Ramalhão ainda não acredita que uma solução, aparentemente tão simples, não foi tomada a tempo para a partida de amanhã, contra o Palmeiras B pela segunda rodada - teve de ser transferida ao Anacleto Campanella, na vizinha São Caetano.

Porém, a expectativa é que a Prefeitura cumpra a promessa de construir o muro, que irá separar o setor da antiga marquise do restante do espaço, até o dia 8, data da partida contra a Santacruzense. "Fazer os quatro primeiro jogos fora de casa (Rio Claro, Palmeiras B - em São Caetano -, Monte Azul e América de São José do Rio Preto) é desumano, um absurdo. Mas espero que a partir do dia 8 tenhamos estádio não só para o Paulista, mas também para o Brasileiro (da Série C). O nosso objetivo é subir nas duas competições e para isso precisamos de apoio da cidade", afirmou o presidente da Gestão Empresarial andreense, Ronan Maria Pinto.

Segundo Ronan, o grau de dificuldade e equilíbrio do torneio exige que o Santo André tenha local para jogar. "Em campeonato como a Série A-2 é necessária muita atenção, não só da diretoria e dos atletas dentro de campo, como de outras partes", emendou.

Para o diretor de futebol Sérgio do Prado, o momento de Ramalhão esperar pela solução. "Agora está sob responsabilidade deles. Vemos movimentação do pessoal da prefeitura. Estão correndo atrás."

VETO

No dia 17 de novembro, a Prefeitura de Santo André publicou no órgão oficial de imprensa a interdição do Bruno Daniel por prazo indeterminado para eventos oficiais. Até hoje a restrição não foi revogada, mas o secretário de comunicação Alexssander Soares disse que tal fato não será problema. "Se a única dificuldade for esse veto imposto pela Prefeitura, me comprometo a acionar o departamento jurídico e anulá-lo o mais rápido possível", comprometeu-se.