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Escolas de origem ficam no nome de famosos
Do Diário do Grande ABC
04/03/2000 | 16:32
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Se há candidatos à fama que usam o carnaval para aparecer, os sambistas que trabalham o ano inteiro também ficam conhecidos por causa de suas escolas. Mesmo que mudem de agremiaçao, continuam usando o nome de origem. É o caso de dois puxadores de samba do Grupo Especial. A Viradouro tem Dominguinhos do Estácio, que guardou no nome a escola que lhe deu fama, hoje no Grupo de Acesso A. O mesmo ocorre com Paulinho Mocidade, hoje puxando o samba da Imperatriz.

Exemplos de fidelidade sao Neguinho da Beija-Flor, que já tentou tirar a escola de seu nome, mas nunca pensou em deixá-la, e Jamelao, cuja voz possante já lembra a Mangueira. Martinho da Vila alçou longos vôos desde quando fez sucesso emplacando seu primeiro samba-enredo na escola que lhe empresta o nome: Iaiá do Cais Dourado, que deu o campeonato para a Vila Isabel, em 1969.

Entre os passistas, alguns nomes viraram lenda, como Gigi da Mangueira e as irmas Marinho, do Salgueiro. E a fama sorriu para Delegado e Neide, mestre-sala e porta-bandeira da Mangueira, e Wilma Nascimento, ex-Portela, hoje Tradiçao. Hoje, a mais famosa é Selminha Sorriso, da Beija-Flor.

Mas é da bateria que saem as celebridades do carnaval. Nilton Marçal era ritmista disputado, mas só ficou famoso pela elegância que conduzia a bateria da Portela. Caso diferente de Mestre André, inventor da paradinha da bateria da Mocidade Independente, que o Brasil só conheceu (e passou a prestar atençao) depois que Elza Soares estourou com o hit em sua homenagem.




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