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Autonomia extra

Discovery Sport passa a contar também com o motor 2.2 SD4 Turbodiesel, que gera 190 cv e 42,8 mkgf

Vagner Aquino
Enviado a Itatiaia (RJ)
13/11/2015 | 07:41
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Divulgação


 Já imaginou acampar nas dependências do Parque Nacional do Itatiaia (Rio de Janeiro)? Pois a Land Rover imaginou. Mais que isso, tornou realidade. O intuito foi abrigar os jornalistas especializados que percorreram 750 quilômetros (partindo de São Paulo) a fim de testar o novo Discovery Sport Diesel, que foi lançado na semana passada com preços que partem de R$ 218,1 mil.

Vendido desde março por aqui (até então, somente com motor 2.0 de 240 cv movido a gasolina), o Discovery Sport será – ao lado do Range Rover Evoque – feito no Brasil em 2016. O mês exato não foi revelado. Entendeu agora por que o teste foi até Itatiaia? Acertou quem lembrou que esta é a cidade-sede da futura fábrica da marca, que fica pronta na primeira metade do ano que vem.

De série o modelo em questão tem freios antitravamento com distribuição da força de frenagem, controle eletrônico de tração, de estabilidade e de frenagens em curvas, retrovisores elétricos e com recolhimento automático, conexão bluetooth com streaming de áudio, entrada USB (até seis), sete air bags, bancos com revestimento em couro e sensor de estacionamento com câmera de ré. Itens como faróis de xenon com assinatura em LED, teto solar panorâmico e climatização nos bancos só na versão topo de linha HSE Luxury, de R$ 270,7 mil. A intermediária HSE sai por R$ 242,7 mil.

O TESTE
Bom, sabidos os principais detalhes, hora de falar sobre a estrela desta reportagem: o motor 2.2 SD4 Turbodiesel de 190 cv – a 3.500 rpm.

Para acioná-lo, apenas um toque na tecla Start/Stop, que fica no painel – bem ao lado direito do volante, que é multifuncional e tem regulagem de altura e profundidade.

Em relação a acabamento, alavanca de câmbio (automático com nove marchas, assim como seu precedente) em formato de botão giratório e central multimídia com tela de 8 polegadas, nada de novidade. Mas é quando o pé afunda no acelerador que o negócio começa a apimentar.

O barulho do motor trabalhando soa como música – aliás, caso opte por não ouvi-lo, basta fechar as janelas, pois o isolamento acústico é digno de elogios.

Com torque máximo de 42,8 mkgf, disponíveis a breves 1.750 rpm, o SUV desfila pela pista com maestria. Os pedais são leves e bem espaçados e a direção (elétrica assistida) tem peso na medida. Nada a reclamar nem da ergonomia, tampouco do sistema de freios. A suspensão absorve bem as irregularidades do piso. E, nas curvas, apesar da carroceria alta, há pouca rolagem.

Mas quando abusamos um pouco mais do pé direito, principalmente em retomadas de velocidade, notamos um certo atraso. As respostas não são tão imediatas quanto se espera – isso porque as primeiras relações de marcha do câmbio foram encurtadas... Tanto que, em alguns momentos, preferimos usar as aletas atrás do volante, que reduz até duas relações, respeitando a necessidade do motorista. Ainda assim, seguimos pela estrada e o computador de bordo chega a marcar consumo de 12 km/l (!), bastante satisfatório.

NO OFF-ROAD
Para o test-drive da imprensa, a proposta da marca foi reproduzir o uso de quem compra esse tipo de veículo. Ao contrário da configuração a gasolina, quem opta pelo Discovery Sport a diesel tem por hábito percorrer grandes distâncias (a autonomia do SUV é de até 900 quilômetros) e não temer trechos com pedras, lama, água e até rios. Sim, até rios atravessamos, afinal, o Discovery Sport tem habilidade de transpor áreas inundadas com profundidade de até 600 milímetros!

Sem minimizar a importância do trabalho do sistema de suspensões, da tração 4x4 e de tantos outros mecanismos, quem ajuda, em muito, na tarefa de encarar o off-road é o conhecido sistema Terrain Response.

Trata-se de uma tecnologia que ajusta todas as configurações de tração, aceleração e torque de acordo com o tipo de terreno em que se trafega. Para utilizá-lo (modos normal, grama/neve/cascalho, lama/sulcos e areia), é fácil. Basta selecionar o modo por meio de botões no painel – bem abaixo dos comandos do ar-condicionado, que é digital, com controle individual de temperatura e saídas traseiras, inclusive, na terceira fileira de bancos.

Aqui há capacidade para até sete ocupantes, configuração que faz o porta-malas perder seus 981 litros de capacidade.




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