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EUA negam acusação de tortura feita por Saddam Hussein
Da AFP
21/12/2005 | 21:43
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O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan rejeitou nesta quarta-feira, qualificando de "ridículas", as acusações do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, que se disse "agredido e torturado" por soldados americanos.

O ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, afirmou nesta quarta-feira, ante o Alto Tribunal Penal de Bagdá que o julga pelo massacre de camponeses xiitas que os sinais das agressões são visíveis em seu corpo.

A sessão desta quarta-feira foi dedicada ao depoimento de testemunhas que contaram, em detalhes, a repressão na cidade xiita de Dujaïl, norte de Bagdá, após um ataque contra o comboio de Saddam Hussein em 1982.

Esta é a sexta audiência do processo pela matança de mais de 100 aldeãos xiitas. Na quinta audiência, Saddam desafiou o tribunal e não compareceu, no último dia 7. Nesta quarta, a sessão teve início com o depoimento de uma testemunha de acusação, Ali Hassan Mohammed al Haidari, que contou a repressão contra os habitantes de Dujail, como torturas e execuções sumárias.

O meio-irmão do ex-ditador, Barzan al Tikriti, provocou um incidente ao insultar a testemunha. "Você está mentindo", gritou. Os membros da segurança tentaram acalmá-lo e o presidente do tribunal pediu que ele se retirasse. Barzan, então, insultou também a autoridade. "Se você fosse um verdadeiro iraquiano, estariam conosco no banco dos réus", disse ao presidente.




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