"As velhas alegações de Bunny Greenhouse foram recicladas uma vez mais uma semana antes das eleições presidenciais", afirmou Wendy Hall, porta-voz da Halliburton, grupo dirigido até o ano 2000 pelo atual vice-presidente Dick Cheney.
"O GAO (Tribunal de Contas americano) declarou este ano que o contrato foi concedido de maneira apropriada porque a Halliburton era a única capaz de fazer o trabalho", acrescentou.
Bunnatine Greenhouse, encarregada de supervisionar os contratos de fornecimento do Exército, acusou, no início da semana, o Corpo de Engenheiros de ter intercedido em favor da Halliburton na hora de atribuir contratos de vários milhões de dólares no Iraque e nos Bálcãs.
O advogado de Greenhouse afirmou na quinta-feira que o FBI pediu para interrogar sua cliente sobre o tema de um contrato para reconstruir infra-estruturas petroleiras iraquianas, e que foi concedido sem licitação à KBR, filial da Halliburton.
Wendy Hall assegurou que a Halliburton não foi contatada pelas autoridades americanas sobre esse tema concreto, mas repetiu que, no geral, o grupo "continuava trabalhando com todos os serviços de inteligência para resolver os problemas vinculados ao fornecimento de gasolina no Iraque".
O Pentágono iniciou uma investigação criminal no final de fevereiro e acusa a KBR de ter superfaturado a gasolina entregue ao exército americano no Iraque. Desde o começo da guerra em 2003, a Halliburton e a KBR foram motivo de controvérsias sobre os contratos concedidos sem licitação. Os dois grupos são acusados pelo Partido Democrata de conivência com a administração Bush.
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