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Halliburton desmente acusações de funcionária do exército
Da AFP
29/10/2004 | 15:23
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O grupo Halliburton disse nesta sexta-feira que a alta funcionária do Corpo de Engenheiros do exército americano - que criticou as duvidosas condições em que o grupo obteve um contrato no Iraque - apenas "reciclou velhas alegações faltando uma semana para as eleições".

"As velhas alegações de Bunny Greenhouse foram recicladas uma vez mais uma semana antes das eleições presidenciais", afirmou Wendy Hall, porta-voz da Halliburton, grupo dirigido até o ano 2000 pelo atual vice-presidente Dick Cheney.

"O GAO (Tribunal de Contas americano) declarou este ano que o contrato foi concedido de maneira apropriada porque a Halliburton era a única capaz de fazer o trabalho", acrescentou.

Bunnatine Greenhouse, encarregada de supervisionar os contratos de fornecimento do Exército, acusou, no início da semana, o Corpo de Engenheiros de ter intercedido em favor da Halliburton na hora de atribuir contratos de vários milhões de dólares no Iraque e nos Bálcãs.

O advogado de Greenhouse afirmou na quinta-feira que o FBI pediu para interrogar sua cliente sobre o tema de um contrato para reconstruir infra-estruturas petroleiras iraquianas, e que foi concedido sem licitação à KBR, filial da Halliburton.

Wendy Hall assegurou que a Halliburton não foi contatada pelas autoridades americanas sobre esse tema concreto, mas repetiu que, no geral, o grupo "continuava trabalhando com todos os serviços de inteligência para resolver os problemas vinculados ao fornecimento de gasolina no Iraque".

O Pentágono iniciou uma investigação criminal no final de fevereiro e acusa a KBR de ter superfaturado a gasolina entregue ao exército americano no Iraque. Desde o começo da guerra em 2003, a Halliburton e a KBR foram motivo de controvérsias sobre os contratos concedidos sem licitação. Os dois grupos são acusados pelo Partido Democrata de conivência com a administração Bush.




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