A organização HRW (Human Rights Watch denunciou neste sábado pelo menos 90 execuções sumárias pela polícia e as forças armadas em rebeliões político-religiosas que abalaram no fim de novembro a cidade de Jos, estado de Plateau, no centro da Nigéria.
Nos dias 28 e 29 de novembro, depois de uma contestação eleitoral, as violências, principalmente contra a população muçulmana, deixaram pelo menos 200 mortos, e sem dúvida mais, segundo diversas associações e ONGs.
O exército foi enviado para reforço pelo governo federal.
Em relatório, a HRW cita "sete incidentes distintos" durante os quais pelo menos 46 homens e jovens muçulmanos, exceto dois, foram sumariamente mortos pela polícia, mais precisamente por uma unidade da polícia móvel, os "mopols".
O organização de defesa dos direitos humanos também registrou seis outros incidentes com balanço de 47 homens mortos, todos muçulmanos e jovens sem armas, segundo testemunhos, desta vez por militares.
Interrogados pela HRW, o porta-voz do exército nigeriano, o general Emeka Onwuamaegbu, e o chefe adjunto da polícia do Estado de Plateau, Oga Ero, negaram que seus homens tenham cometidos estes atos.
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