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Itens como a blindagem do cabo coaxial, fator de mérito (que determina as perdas internas do sinal recebido) e qualidade dos conectores, entre outros, garantem o nível positivo de recepção (sem interferências). Como esses fatores determinam também o custo final do produto, pode-se concluir que escolher uma antena considerando-se apenas o preço pode levar a uma opção errônea.
Para explicar os processos de fabricação das antenas, antes é necessário dividi-las em famílias. Para simplificar, pode ser utilizado três grandes grupos: antena manual, elétrica e eletrônica.
Manual – A construção de uma antena manual inicia-se pela fabricação dos tubos de aço inox. Esses tubos são confeccionados a partir de fitas de aço perfiladas em forma tubular e soldadas com uma mistura de gases que proporciona uma solda contínua e quase imperceptível. Os tubos são então trefilados para ajuste dos diâmetros internos e externos com precisão de centésimos de milímetro, para um perfeito deslizamento quando da montagem do telescópico. Com esses tubos, cortados na medida final, são montados os telescópicos com molas de bronze entre cada estágio para proporcionar o contato elétrico entre os tubos.
O próximo passo é a sobreinjeção da parte de união entre o cabo coaxial e o telescópico. Trata-se de uma injeção de plástico sobre uma peça de alumínio, chamada corpo, juntamente com um terminal que realizará o contato elétrico. Para complemento do produto, resta ainda a cravação do terminal de contato para ligação da antena no rádio e a embalagem com os acessórios de fixação (porcas, hastes e calotas de acabamento).
Elétrica– O diferencial da antena elétrica em relação à manual é a montagem do mecanismo composto de um motor elétrico e várias engrenagens que terão a função de elevar e recolher o telescópico quando o rádio for, respectivamente, ligado e desligado.
Eletrônica – A antena eletrônica tem o processo iniciado na montagem de microcomponentes denominados SMD sobre uma placa de circuito impresso de fibra de vidro. Estes componentes são capacitores, resistores, diodos e transistores de dimensão reduzida, em torno de 1 mm x 2 mm. Em função das pequenas dimensões, os componentes SMD são montados por um robô com capacidade de montagem de 8 mil peças por hora, com precisão de milésimos de milímetro na posição de colocação do componente. Após a montagem dos SMDs, são colocados na placa os componentes convencionais – bobinas, choques e outras peças como os tradicionais terminais de ligação – para soldagem. Tem-se, assim, a PCI (Placa de Circuito Impresso) completa para ser levada à linha de montagem onde são agregados os cabos e suportes de fixação.
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