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Ibovespa sobe menos que NY por cautela com China
14/07/2010 | 07:38
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A Bolsa brasileira trabalhou no positivo durante toda a sessão, mas em valorização mais modesta do em Nova York e na Europa - em Wall Street as altas superaram 1,4% e na Europa ficaram em torno de 2%.

As Bolsas estrangeiras se animaram com o balanço positivo da Alcoa divulgado no fim da tarde de segunda-feira nos Estados Unidos e a projeção da empresa de que o consumo do alumínio crescerá 12% neste ano, acima da previsão anterior de 10%. Também há otimismo em relação aos resultados corporativos que saem nesses dias nos Estados Unidos.

Nesse ambiente, perderam importância o rebaixamento da dívida de Portugal pela Moody's , a queda do índice de confiança alemão para o nível de 21,2 pontos (pior do que as previsões de 26 pontos) e o déficit comercial norte-americano em maio acima do previsto - o resultado de US$ 42,27 bilhões superou as projeções de US$ 38,9 bilhões.

O Ibovespa, porém, minimizou os fatores positivos externos e deu peso para notícias chinesas. Uma delas, a de que o governo chinês não abrirá mão de controlar o aquecido mercado imobiliário. Para Pedro Galdi, analista de investimentos da SLW Corretora, "a Bovespa manteve preocupação com a bateria de dados econômicos chineses que saem na noite de quarta-feira, com impacto nos mercados na quinta".

Qualquer sinal de retração na China que esses indicadores possam revelar implica redução do consumo de commodities e vulnerabilidade para ações de empresas do segmento, como Petrobras e Vale, e também de siderúrgicas.

O Ibovespa subiu 1,15%, aos 63.685,56 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,556 bilhões. No mercado doméstico, mais anúncios de captações no Exterior, aliados à perspectiva de nova emissão por parte do Tesouro, contribuíram para o fortalecimento da moeda local e fizeram o dólar voltar ao patamar de R$ 1,75, o que não acontecia desde o início de maio.




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