Rice observou, em uma reunião com ministros israelenses em Jerusalém, que esse muro era uma questão "problemática" porque cria um "fato consumado" e pode ser interpretado como demarcação de uma fronteira.
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon afirmou, por sua vez, que o muro não tem um caráter político e responde estritamente a preocupações da ordem de segurança. O premiê enfatizou que não está disposto a voltar atrás nesse assunto, mesmo que Washington não concorde com sua posição, de acordo com a mesma fonte.
Os colaboradores mais importantes de Sharon, entre eles seu adido militar, o general Yoav Gallant, e seu conselheiro político, Shalom Turdjman, participaram no encontro. Pouco antes, Rice reuniu-se conjuntamente com o chefe de gabinete do primeiro-ministro israelense e com o ministro palestino das Finanças, Dov Weisglass e Salam Fayad, respectivamente. A reunião foi centrada em questões referentes aos problemas civis.
Rice chegou na noite deste sábado a Israel e foi rapidamente para Jericó (Cisjordânia), onde se reuniu com o primeiro-ministro palestino Mahmud Abbas (Abu Mazen), a quem convidou para ir a Washington para reunir-se em breve com George W. Bush.
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