O DHS (Departamento de Segurança Nacional dos EUA, sigla em inglês) está agora coletando mais impressões digitais de visitantes internacionais que chegam ao Aeroporto Internacional Dulles de Washington (Dulles). A mudança faz parte da atualização do departamento, de duas para dez impressões digitais, para aperfeiçoar a segurança e a precisão na comparação de impressões.

"Qualquer pessoa que já viu na televisão crimes solucionados, ou notícias a esse respeito, pode apreciar o poder da biométrica", disse o secretário do DHS Michael Chertoff. "Essa tecnologia ajuda o viajante legítimo a se identificar com mais rapidez e proteger sua identidade, e permite ao nosso pessoal da linha de frente dar uma atenção ainda maior aos potenciais riscos de segurança", afirma.

Os funcionários consulares do Departamento de Estado e os funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras do DHS coletam informações biométricas -- impressões digitais e uma foto -- de todas as pessoas com idade entre 14 e 79 anos que não sejam cidadãos dos EUA. Um programa de computador compara esses dados com uma lista conjunta FBI-DHS de alerta sobre criminosos, violadores de leis de imigração e terroristas conhecidos ou suspeitos.

A comparação das informações biométricas com essa base de dados ajuda os funcionários a tomar decisões sobre vistos e permissões de entrada. Ela contribui também para que o departamento possa comparar as impressões digitais de um visitante com as de terroristas conhecidos e desconhecidos, coletadas pelo FBI no mundo inteiro.

O Aeroporto Dulles foi o primeiro porto de entrada a coletar impressões digitais adicionais de visitantes, desde o dia 29 de novembro. Nove outros portos de entrada iniciarão a coleta de dez impressões digitais nos próximos meses, e os 278 portos restantes iniciarão este processo até o fim de 2008.