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Trabalhadores da indústria de móveis têm reajuste de 10%
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
07/11/2015 | 07:03
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Os trabalhadores da indústria moveleira do Grande ABC obtiveram reajuste de 10% nos salários de até R$ 7.000. Para quem ganha isso, o aumento será dividido em duas vezes: 5% neste mês e mais 5% no início de abril. Todas as cláusulas sociais já vigentes, como vales e cestas básicas, serão mantidas.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Caetano, José Maria de Albuquerque, a campanha salarial deste ano representa vitória para a categoria. “Conquistamos esse aumento em três rodadas de negociação, sem a necessidade de se deflagrar greve. Isso é muito expressivo, principalmente diante do momento de retração pelo qual o País está passando”, comenta. O sindicalista faz comparativos com dificuldades enfrentadas por funcionários de outros setores. “No caso dos bancários, por exemplo, eles tiveram de parar por 21 dias para conseguir o mesmo percentual”, lembra.

Apenas em São Caetano, a categoria possui cerca de 2.000 trabalhadores, sendo que a maioria (aproximadamente 1.600) atua na fábrica de móveis Bartira. Segundo Albuquerque, o salário médio do pessoal de manutenção gira em torno de R$ 4.000. Para operários, a renda é de R$ 2.000 a R$ 2.500, enquanto os ajudantes recebem o piso de R$ 1.120, que também será reajustado em 10%.

Já a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), acrescenta o sindicalista, será negociada individualmente com cada empresa do setor no Grande ABC. A da Bartira foi fechada em R$ 3.240. 




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