Administradores, autoridades e ambientalistas começaram a discutir esta segunda-feira , no I Encontro sobre Gestao de Unidades de Conservaçao do Estado de Sao Paulo, parâmetros para administraçao e gestao das 213 áreas ambientais especialmente protegidas no Estado - parques, estaçoes ecológicas e reservas biológicas. Além da criaçao de novas unidades de conservaçao, especialmente as provenientes de compensaçoes ambientais por inundaçoes de hidrelétricas - como nas bacias dos rios Aguapeí e Peixe, no Pontal do Paranapanema - e pela construçao de rodovias - como no Vale do Paraíba.

As unidades de conservaçao somam 900 mil hectares e representam 3,5% do território do Estado, segundo Luís Alberto Bucci, diretor geral do Instituto Florestal. E 70% delas estao em bom ou ótimo estado de conservaçao. Entre os temas do seminário, Bucci destaca o tratamento aos entornos das unidades de conservaçao. "Precisamos dar alternativas de trabalho e renda para as comunidades vizinhas às áreas protegidas, além de informá-las sobre a importância da preservaçao", diz.

Quanto às novas unidades, segundo Bucci, "ainda estao sendo estudadas as melhores áreas para essas reservas". Organizado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o encontro vai até o dia 19, no Instituto Florestal. Nesses cinco dias, participarao das discussoes a gerente de projetos da Secretaria da Amazônia, Analzita Muller, o procurador da Justiça e assessor especial da Procuradoria Geral da Justiça do Estado, Hermann Benjamim, e o ex-secretário especial de Meio Ambiente do Governo Federal, Paulo Nogueira Neto, além de administradores de áreas protegidas em vários Estados.