Segundo o presidente Eduardo Duhalde, os recursos para essa ajuda social estão garantidos "pelos impostos sobre exportações, pela eliminação das aposentadorias privilegiadas e pela redução da burocracia". Para receberem o salário, os beneficiários deverão trabalhar quatro horas por dia em obras públicas, se matricular em algum plano de capacitação profissional e manter os filhos na escola.
Duhalde prometeu que até o dia 15 de maio, caso haja "a colaboração de todas as Províncias", o programa atingirá todos os desempregados do país. Como o desemprego está por volta dos 22%, o presidente precisará criar 2 milhões de empregos públicos em 45 dias.
Quanto à reforma tributária, espera-se que o ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov, reduza a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e compense a queda na arrecadação com o aumento da alíquota do imposto sobre movimentações financeiras.
Lenicov também deve anunciar mudanças nas alíquotas do imposto sobre exportações, que passariam a variar de acordo com o produto vendido ao mercado externo. Entre outras medidas previstas, também está a criação de um cronograma para substituir os 17 bônus provinciais que circulam pelo país em pesos.
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