Política Titulo Urbanização
Lauro adia em mais 1 ano estudo de urbanização do Jd.Marilene

Prefeito de Diadema pediu prorrogação em
aditivo do contrato; obra foi assinada em 2013

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
26/10/2015 | 07:04
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Celso Luiz/DGABC


O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), vai prorrogar em mais um ano o estudo para reurbanização do Jardim Marilene, região periférica do município, situada nas proximidades dos bairros Piraporinha e Vila Nogueira. Vizinhança da localidade vive drama, sob o ponto de vista da qualidade de vida e regularização fundiária, e espera há décadas por solução do impasse.

Aditivo assinado pela Secretaria de Habitação, que é coordenada por Eduardo Monteiro, solicitou no dia 20 extensão de 12 meses no acordo com a empresa Geométrica Engenharia, justificando elaboração de projetos básicos e executivos do território. Desta forma, o início dos serviços segue sem previsão, uma vez que o adiamento da gestão é específico para a conclusão do estudo de mapeamento do bairro.

Em dezembro de 2013, Lauro assinou contrato com a Caixa Econômica Federal, com financiamento orçado em R$ 38,4 milhões, cujo valor seria destinado para serviços de reurbanização do Jardim Marilene e Vila Popular. No portal oficial do banco, as informações correspondentes ao convênio dão conta de que o termo está em caráter de suspensão, sem perspectiva de prazo para a liberação. No site, há também registro sobre situação da obra, que atualmente foi classificada como “não iniciada”.

Os entraves para a validação do contrato são a falta de licença ambiental e demais documentações. A vigência do compromisso com a instituição financeira expira em 27 de agosto de 2016, ou seja, daqui a um ano e dez meses.

Em julho, a equipe do Diário esteve no Jardim Marilene e constatou a angústia vivida pelos moradores da região. A principal reivindicação de alguns residentes era a esperança em torno do começo das intervenções “para ter orgulho do bairro”, além de “qualidade de vida”.

Por nota, o governo Lauro sustentou que “não houve adiamento” ao justificar que foi acrescentado aditivo de prazo. Questionada sobre previsão do encerramento dos serviços, a administração do verde alegou “que o estudo foi enviado à Caixa” e informou que em nenhum momento o projeto registrou atrasos.
 




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