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Motor na onda da eficiência

VW up! e os principais hatches de entrada vendidos no Brasil já se renderam ao 1.0 três cilindros

Vagner Aquino
23/10/2015 | 07:00
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Vagner Aquino/DGABC


O up! entrou no portfólio da Volkswagen do Brasil para ocupar o lugar do defasado Gol G4 – que precisou sair de linha após a obrigatoriedade dos air bags e dos freios antitravamento em todos os carros zero-quilômetro vendidos por aqui. O fato é que a novidade não teve o impacto esperado. Mas o up! é um carro ruim? Por quê?

Para responder essa pergunta passamos uma semana a bordo da versão White, pela qual a VW pede R$ 49.390, sem contar os opcionais, como o navegador GPS, por exemplo. Poderíamos discorrer por páginas e páginas sobre os méritos e deméritos do compacto nascido na Europa e agora com raízes tupiniquins, como, respectivamente, o bom acabamento e a falta de espaço. Porém, preferimos focar no seu principal trunfo: o motor 1.0 de três cilindros.

Leve, compacto, com menos peças e melhor desempenho que o motor quatro cilindros. Não é difícil entender por que o up! manda tão bem mecanicamente. Sem contar que, aqui, estamos falando da variante TSI (turbo, de 105 cv) que é 23 cv mais potente que a convencional oferecida nas versões mais baratas.

Além do bloco e cabeçote feitos de alumínio (mais leveza), do comando de válvulas variável e da economia em componentes, peso e tamanho, o propulsor três cilindros tem menos atrito entre as peças, o que otimiza o desempenho.

Ainda em relação ao gás do up! no momento da aceleração, seu torque máximo é de 16,8 mkgf a breves 1.500 rpm. Fôlego não lhe falta mesmo nas subidas mais íngremes. Até os 100 km/h são gastos 9,1 segundos e a máxima é de 184 km/h. Isso tudo pesando 1.000 quilos. E é aí que entra o outro lado da moeda: a economia. Durante a avaliação, chegamos a emplacar 20,1 km/l!

E não é só a VW que está de olho em tantos benefícios. Vários hatches de entrada vendidos no Brasil também mergulharam na onda de tirar um caneco do motor (confira abaixo.

No smart ForTwo, por exemplo, “o destaque do motor de três cilindros é, também, a economia de combustível gerada pelo sistema Start/Stop, que desliga o motor automaticamente quando o carro para nos semáforos”, salienta Evandro Bastos, gerente de marketing e produto automóveis da Mercedes-Benz do Brasil.




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