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Advogado critica omissão do Papa sobre homicídio no Vaticano
Das Agências
25/06/2002 | 15:35
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O advogado francês Jacques Verges, que pediu em abril a reabertura da investigação do duplo homicídio ocorrido em maio de 1998 no Vaticano, criticou nesta terça-feira a omissão de João Paulo II em relação ao caso.

No dia 4 de maio de 1998, o comandante da guarda suíça do Papa no Vaticano foi encontrado morto junto com sua esposa. Falando em nome de Muguette Baudat, mãe de Cédric Tornay, 23 anos, suposto assassino, o advogado afirmou que seus apelos durante a investigação tiveram por resposta “um silêncio absoluto” por parte do Papa.

Segundo a versão do Vaticano, rejeitada por Muguette Baudat e seus advogados, Cédric Tornay, na época recém-incluído na guarda papal, sofreu um ataque de loucura e matou a tiros o coronel Estermann e sua esposa antes de se suicidar.

Na opinião de Baudat, seu filho foi assassinado. A mulher apóia sua hipótese nos laudos médico-legais e de balística.

Jacques Verges anunciou que dará uma entrevista coletiva em Roma, no dia 5 de julho, para “explicar em que ponto se encontra a investigação”.




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