Os secretários de Fazenda dos Estados garantem que a arrecadaçao também aumentou, mas, até o momento, nenhum deles apresentou números oficiais. Na maioria, a reduçao entrou em vigor em meados de março. Segundo a Fenabrave (Federaçao Nacional da Distribuiçao de Veículos Automotores), as vendas de automóveis - principal segmento beneficiado pela reduçao dos impostos - cresceram 9,7% em abril, com 115.968 unidades comercializadas em todo o país, ante as 105.723 do mês anterior.
Em Minas Gerais - primeiro Estado a declarar-se contrário à reduçao -, as vendas tiveram desempenho só 0,81% melhor do que em março. Segundo a Secretaria da Fazenda local, Minas deixou de arrecadar R$ 6 milhoes nos dois meses de vigência do acordo.
O Paraná, que chegou a criar barreiras fiscais para impedir que consumidores locais comprassem carros nos Estados vizinhos, registrou um acréscimo de 0,7% em suas vendas. A arrecadaçao, por outro lado, teve um crescimento de 33%, segundo a Secretaria da Fazenda paranaense. O Confaz (Conselho de Política Fazendária) só recebeu comunicados oficiais da reduçao do ICMS dos governadores de Sao Paulo e Goiás.
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