O presidente americano, George W. Bush, prometeu nesta quinta-feira "tolerância zero" para os saques e pilhagens depois da devastação causada pelo furacão Katrina na costa sul do país, e disse que, se for necessário, enviará mais soldados às zonas afetadas. Em entrevista à rede ABC, Bush também prometeu máxima assistência à costa do Golfo do México. O presidente acrescentou que Washington não pediu ajuda do exterior.

Bush fez os comentários depois de encurtar as férias para coordenar os esforços de recuperação da tragédia, afetados pela crescente violência, saques e assaltos na cidade de Nova Orleans, que ficou 80% inundada depois da passagem do furacão.

"É muito importante para os cidadãos em todas as áreas afetadas que assumam a responsabilidade pessoal com um sentido cívico de responsabilidade para que a situação não escape do controle", disse Bush.

O presidente afirmou que 22 mil oficiais da Guarda Nacional já estavam ou se encontravam a caminho das zonas devastadas dos estados de Louisiana e Mississipi. "Temos militares profissionais no local, preparados para determinar as necessidades para o prosseguimento da busca e resgate, e depois para o envio de alimentos, medicamentos e água às pessoas".

Prejuízos- O presidente Bush se reunirá com o presidente do Fed (Federal Reserv), banco central americano, Alan Greenspan, nesta quinta-feira, para avaliar os prejuízos do furacão Katrina.

"O presidente almoçará com Greenspan. Logo depois, participará também de uma reunião com sua equipe econômica", disse Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca. "Esta reunião vai discutir o impacto econômico de Katrina e será uma oportunidade para o presidente de ter uma assessoria preliminar sobre o impacto econômico do furacão", acrescentou McClellan.