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Cresce 18,10% o número de postos na construção civil
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
05/08/2008 | 07:16
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Mesmo que a inflação tenha contribuído para aumentar os preços dos materiais de construção, como ferro e cimento, e o dissídio dos trabalhadores tenha reajustado os salários em 8,51%, o número de contratações no segmento da construção civil, no Grande ABC, vem apresentando crescimento gradativo.

O aquecimento do setor desde o ano passado atrelado aos investimentos em obras de infra-estrutura alavancou o nível de contratações em 18,10% nas sete cidades em junho, se comparado com o mesmo período em 2007.

Há um ano eram 24.278 postos de trabalho e no mês passado esse índice passou a ser de 28.674 vagas, ou seja, foram criadas 4.396 novas oportunidades com carteira assinada, conforme levantamento do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos.

Santo André foi a cidade que mais se destacou no número de contratações entre os meses de maio e junho. Na variação mensal, houve crescimento de 19,61% no estoque de trabalhadores empregados. Já nos últimos doze meses, com base no índice de junho de 2007 e o mesmo mês deste ano, o avanço foi de 36,82%.

Na variação entre maio e junho, Rio Grande da Serra apresentou uma alta de 1,29%, São Bernardo de 0,67% e São Caetano 0,08%. Diadema (-4,68%), Ribeirão Pires (-2.47) e Mauá (-2,39%) apresentaram uma ligeira queda no número de contratações. No ano, porém, apresentaram desempenho positivo. Isso pode ocorer com a finalização de alguma obra, mas não representa uma queda. "É apenas uma diferença da quantidade de obras que estão em construção de um mês para outro", analisa a diretora do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) no Grande ABC, Rosana Carnevalli.

Segundo ela, o balanço do nível de contratações foi positivo devido, ainda, aos inúmero lançamentos que ocorreram na região desde o ano passado, em virtude das facilidades de financiamento.

Rosana ainda lembra que as obras públicas realizadas neste ano, principalmente, por causa das eleições, também contribuiram para alavancar o número de postos de trabalho no setor, embora 80% das obras são de incorporadoras e construtoras, que visam o mercado imobiliário.  




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