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Aos jornalistas, ACM respondeu que “todo mundo sabe que eu não sou prostituta, mas todo mundo sabe que ele (Jáder) é ladrão”. Duas horas depois de dar essa resposta, o ex-presidente do Senado ocupou um dos microfones, já com o plenário quase vazio, para defender as profissionais do sexo. O ex-presidente do Senado afirmou que Jáder “ofendeu as prostitutas”, mulheres que devem ser respeitadas “como todos que lutam para sobreviver”. Em seguida acrescentou que se “elas assaltassem a Sudam, não estariam nessa condição”. A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia foi citada porque o senador baiano acusa Jáder de envolvimento no desvio de dinheiro do órgão.
ACM encerrou seu discurso afirmando que “em defesa delas” solicitava que qualquer referência negativa às prostitutas não fosse registrada nos anais do Senado.
A senadora Heloisa Helena achou a atitude do senador baiano o cúmulo da hipocrisia. Procurou logo um microfone para rebatê-lo. Ela lembrou, então, que o próprio ACM já se referiu às prostitutas em termos negativos quando “qualificou a família de Nicéa Pitta (ex-mulher do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta) de prostíbulo”. E que naquela época fora repreendido por ela. Por isso, conclamou Heloisa Helena, tanto Jáder quanto ACM devem um pedido de desculpas por depreciar as prostitutas.
O senador baiano ouviu a tudo calado. O presidente do Senado naquele momento estava no seu gabinete. Ao sair do plenário, ACM afirmou para os jornalistas que “reconhece” ter errado no caso de Nicéa Pitta. E aproveitou mais uma vez para atacar Jáder Barbalho com a frase: “Eu não sou ladrão”.
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