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Uruguai reforça proibição contra carne bovina brasileira
Da AFP
24/10/2005 | 21:47
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Depois de ter proibido a importação da carne desossada brasileira, o governo uruguaio vetou também o ingresso no país de carnes, produtos e subprodutos de animais (ovinos e suínos) suscetíveis de transmitir aftosa, disse nesta segunda-feira Francisco Muzio, diretor dos Serviços Pecuários.

O alto funcionário indicou que a aparição de focos no Estado do Paraná ocorreu em conseqüência da entrada de gado procedente do Mato Grosso do Sul, onde foi descoberta a atual epidemia da doença, na região de Eldorado, no fim de setembro.

As autoridades do Brasil informaram na sexta-feira a existência de 14 focos de aftosa nos Estados do Mato Grosso do Sul (fronteira com o Paraguai) e Paraná (fronteira com Paraguai e Argentina).

Nesta quarta-feira começam os trabalhos no Mato Grosso do Sul e no Paraná do grupo designado na sexta-feira pelo Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai). Os resultados das inspeções serão avaliados pelos ministros da Agricultura da região, que se reunirão no início de novembro em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

O Uruguai começará a entregar na quarta-feira a todos os pecuaristas as doses para vacinar o gado nascido entre janeiro e 31 de agosto de 2005, algo entre 500 mil e 600 mil cabeças. Além disso, foi recomendada a contagem dos suínos nas zonas fronteiriças, o incremento das barreiras sanitárias e a aplicação de desinfetantes em pessoas e veículos procedentes do Brasil.

Muzio disse que, até o momento, o ministério não recebeu nenhum pedido dos fazendeiros para adiantar para dezembro o período de vacinação geral do gado já agendado para fevereiro de 2006. Segundo fontes do Ministério da Pecuária, o último foco de febre aftosa no Uruguai, em 2001, provocou perdas de US$ 730 milhões.




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