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Uma questão de sobrevivência
Marcelo Monegato
Enviado a Fortaleza
03/09/2008 | 07:10
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Divulgação


É a lei da selva! Hoje em dia, para sobreviver à competitividade do mercado automotivo brasileiro, é preciso passar por algumas transformações - por mais discretas que sejam. Seguindo este pensamento, a Fiat apresentou a linha 2009 do ‘infindável' Mille - um dia chamado de Uno (primeiro veículo brasileiro com motorização 1.0) -, que traz uma série de modificações mecânicas que o tornam, segundo a própria Fiat, o carro mais econômico do País.

Chamado Mille Economy, o hatch, que perdeu o posto de carro mais barato em solo nacional para o chinês Effa M100, chega em duas versões: Fire, que sai por a partir de R$ 23.240 (duas portas), e Way, que parte de R$ 23.740 (duas portas). Ambas têm o econômetro, sistema que indica se o motorista está guiando de maneira econômica.

MUDANÇAS
Na versão Fire, as alterações mais relevantes estão no conjunto mecânico. O motor 1.0 Flex, uma evolução do seu antecessor, ganhou novo coletor, maior catalisador, o comando de válvulas foi redimensionado, e foi adotado um novo tipo de óleo (5W30), com menor atrito. Para ajudar na economia, a quinta marcha foi alongada, os pneus têm menor resistência ao rolamento e a geometria da suspensão foi redimensionada.

Tudo isso, garante a montadora, reduz o consumo do veículo em 10%, em média.

Utilizando gasolina, o Mille Fire Economy faz cerca de 15,6 km/l no perímetro urbano, enquanto na estrada este número salta para 22 km/l. Com álcool, estes números mudam: 11,1 km/l (cidade) 15,6 km/l (estrada). Nada mal para o propulsor que desenvolve 65 cv (gasolina) e 66 cv (álcool) de potência a 6.000 rpm e torque de 9,1 mkgf (g) e 9,2 mkgf (a) a 2.500 rpm.

Por fora, no entanto, as modificações foram mínimas. A grade frontal ganhou detalhes cromados, as lanternas traseiras foram escurecidas e os pára-choques ganharam a cor do veículo.

Em relação à parte mecânica, a versão Way ganhou novidades somente no motor e na transmissão. Os pneus e a suspensão não foram alterados. Por isso, seu consumo, de acordo com a montadora, foi reduzido em 5% - e não 10% como na Fire.

Esteticamente, porém, a Way tem mais apetrechos, como suspensão elevada e apliques plásticos nos pára-lamas, que deixam o Mille com características das versões Adventure. Detalhe: anteriormente, Way era a denominação de um dos pacotes de opcionais oferecidos pela Fiat.




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