A Índia ordenou neste sábado a expulsão do principal diplomata paquistanês em Nova Délhi, a quem acusa de financiar a rebelião separatista de Caxemira, indicaram as televisões indianas. O encarregado de negócios paquistanês, Jalil Abbas Jeelani, tem 48 horas para abandonar o país.
Índia e Paquistão não estão representados entre si por embaixadores e sim por simples encarregados de negócios, desde o ataque ao parlamento indiano, em dezembro de 2001, atribuído por Nova Délhi a um comando islamita chegado do Paquistão.
As relações entre os dois adversários nucleares voltaram a se degradar esta sexta-feira, quando a polícia indiana acusou Jeelani de ter contratado duas pessoas de Caxemira para levar fundos aos grupos separatistas desse território.
A unidade antiterrorista indiana declarou que prendeu uma mulher da Caxemira, Anjum Jamrud Habib, quando ela saía do Alto Comissariado paquistanês (embaixada) com 300.000 rúpias (US$ 6,25 mil).
"Ela declarou que o dinheiro foi entregue por Jeelani e era para os militantes", indicou o chefe do antiterrorismo, Neeraj Kumar. Jeelani negou as acusações e denunciou uma "manobra indiana de propaganda".
Os dois países procederam, em janeiro, a uma expulsão cruzada de quatro diplomatas cada um, acusados de espionagem.
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