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Carteiros decidem continuar em greve
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
02/04/2008 | 07:08
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Os funcionários dos ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) da Grande São Paulo decidiram ontem, em assembléia, continuar a greve da categoria. A reivindicação é pela adoção de um adicional de risco e mudança na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Segundo o secretário de comunicação do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos de São Paulo e Grande São Paulo), Anderson Lima de Morais, a maior adesão é dos carteiros. com 85% de participação na paralisação. Já nos centros de triagem, o índice de trabalhadores em greve cai para 5%, assim como dentro das agências dos Correios.

“Infelizmente, o pessoal não entende que não é só o adicional que está sendo reivindicado, mas também a alteração da PLR e a contratação de mais trabalhadores”, explica Morais.

No entanto, ainda ontem, a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares) se reuniu com o Ministério das Comunicações e a direção dos Correios, que apresentou uma nova proposta: estender o abono emergencial por mais 90 dias, os mesmos pagos entre dezembro e fevereiro.

A oferta será avaliada pela categoria em uma nova assembléia hoje, em todo o País, dos mais de 26 sindicatos que decretaram greve. “Foi uma proposta vazia, pois ela não foi para o papel e não coloca o adicional como definitivo”, afirma Rubens Luiz Pereira Neves, dirigente da federação.

Os trabalhadores querem que a ECT pague um adicional de risco, com o valor de 30% sobre o salário nominal, conforme acordo entre os trabalhadores e o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Contudo, em março, os Correios deixaram de pagar o abono, que naquela época seria transformado em benefício definitivo.




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