Economia Titulo
Aposentados contratam
R$ 2,2 bi em consignado
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
23/09/2011 | 07:30
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O Ministério da Previdência registrou R$ 2,2 bilhões em contratações de crédito consignado de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social em agosto.

Em valores nominais, ou seja, descontada a inflação do período de comparação, o volume contratado no mês passado representou queda de 3,62% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em agosto de 2010, o INSS registrou R$ 2,37 bilhões.

Em comparação com julho, o mês passado apresentou incremento de 5,48% no total emprestado por essa modalidade a aposentados e pensionistas do INSS.

O consignado é uma das modalidades de crédito ao consumidor mais baratas do Sistema Financeiro Nacional. Tanto trabalhadores quanto beneficiários do INSS têm acesso a esse empréstimo. O custo baixo, determinado pela taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras, é resultado da garantia que os bancos têm de que o contratante liquidará sua dívida, o que aponta baixo risco. As parcelas do consignado são descontadas na folha de pagamento, portanto, é uma das primeiras dívidas pagas pelo consumidor que tem esse empréstimo.

Esta modalidade apresentou taxa média de juros de 2,07% ao mês, segundo último relatório de operações de crédito do Banco Central, referente a julho. Portanto, em caso de dívidas de crédito com custos superiores, o consignado tem papel de substitutivo.

Na ponta do lápis, os juros do cartão de crédito deixam uma conta de R$ 1.000 atrasada em um mês R$ 106,9 mais cara, enquanto o consignado elevaria o valor em R$ 20.

OPERAÇÕES - O Ministério da Previdência registrou 743.093 contratos de aposentados e pensionistas em agosto, queda de 9% em relação ao mesmo mês do ano anterior e superação de 2,6% sobre julho.

Existem duas alternativas para os beneficiários do INSS contratarem o consignado. Uma por meio de empréstimo pessoal, no qual o limite da parcela vai até 30% da renda mensal, e com o cartão de crédito consignado, que permite margem de 20% no orçamento do mês.

O empréstimo pessoal representou quase a totalidade das operações, com R$ 2,2 bilhões liberados pelo segmento, que teve 738.451 operações, queda de 8,22% sobre igual período do ano anterior.




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