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Delegado de jogo nega interferência na decisão de anular a expulsão de Egídio
05/10/2015 | 08:53
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O delegado da partida entre Chapecoense e Palmeiras, Marco Antônio Martins, que também é presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, garantiu que não houve interferência externa no lance da anulação do cartão vermelho dado ao lateral-esquerdo Egídio no primeiro tempo do duelo do último domingo, em Chapecó, onde a equipe da casa goleou por 5 a 1. "O que ocorreu foi a falta de contato entre o auxiliar e o árbitro porque o rádio falhou. Quero que provem que houve qualquer tipo de interferência. O mal do futebol não é a arbitragem", disse Martins, em entrevista ao SporTV.

Ele explicou que o problema de comunicação foi que causou toda a polêmica. "O que ocorreu foi a falta de contato entre o rádio do auxiliar e do árbitro principal. Foi um erro do trabalho de equipe, houve esse problema de procedimento. Mas o mais importante foi que acertamos", continuou. Curiosamente, na súmula da partida nada é relatado sobre o assunto.

Para o lateral-esquerdo Egídio, o árbitro Jailson Macedo Freitas admitiu que errou no lance da sua expulsão. "Falei com o árbitro que eu não iria reclamar de um lance se não tivesse certeza de que não tinha acertado o jogador. Eu tinha certeza. Ele falou que errou e, por isso, voltou atrás. Dei parabéns a ele por ter reconhecido o erro", revelou Egídio.

Na Chapecoense, o técnico Guto Ferreira levantou suspeita sobre a atuação da arbitragem. "Alguma coisa aconteceu ou alguém falou para ele, que voltou atrás", disse o treinador, bastante incomodado. Ele também lembrou que a Fifa vetou recentemente o pedido de uso da tecnologia nas partidas por parte CBF.

"Ele expulsou porque viu, porque tinha convicção. Na autoridade do jogo, é o juiz. Ele expulsou. Prejudicou muito a nossa equipe. Falha da arbitragem, quem sou eu para julgar eles. Não foi de má fé", disse o zagueiro Neto, do time de Santa Catarina, na saída do primeiro tempo.

Já o técnico do Palmeiras, Marcelo de Oliveira, preferiu não se alongar muito sobre o assunto. "A arbitragem foi normal. O mérito da vitória é todo da Chapecoense."

Outro lance polêmico ocorreu aos nove minutos do segundo tempo. Tulio de Melo anotou o terceiro gol do time da casa, de cabeça, e a arbitragem mais uma vez se confundiu e demorou a confirmar o lance.




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