Segundo a polícia, os mascarados jogaram pedras e fogos de artifício na polícia israelense, que respondeu com granadas, dispersando a multidão rapidamente. Não houve feridos, nem relatos de prisões.
Os confrontos ocorreram em um composto na Cidade Velha de Jerusalém, que é
venerada por judeus e muçulmanos. O local é um ponto de frequentes violências e Israel reforçou a segurança ao redor da área na sequência de várias rodadas de confrontos nas últimas semanas.
A Esplanada das Mesquitas é considerada o terceiro lugar sagrado para os muçulmanos, mas também é venerada pelos judeus que chamam o local de Monte do Templo, a casa dos templos bíblicos. Para os muçulmanos, o local é chamado de Nobre Santuário, ou mesquita de Al-Aqsa, onde Maomé disse ter subido ao céu.
Israel capturou o local da Jordânia na guerra de 1967. De acordo com um acordo de longa data, os judeus estão autorizados a visitar o composto, mas não podem rezar lá dentro, enquanto que a Jordânia mantém direitos de custódia.
Relatos de que um grupo de judeus religiosos iriam visitar o local na véspera do Ano Novo judaico provocou rumores entre os palestinos de que Israel estava planejando a ordem de custódia e assumi-la.
Esses rumores, juntamente com algumas restrições israelenses sobre o acesso de muçulmanos à mesquita, alimentaram o surto de violência há duas semanas.
Israel nega ter qualquer plano para alterar a custódia. Mas suas ações têm atraído críticas da Jordânia, um aliado árabe chave, e outros países árabes.
Nos confrontos deste domingo, dezenas de palestinos entraram no complexo durante à noite e no início da manhã, temendo que um grande número de judeus iriam visitar devido ao feriado judaico. Fonte: Associated Press.
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