O histórico de confrontos olímpicos entre Brasil e Austrália está em 3 a 0 para a seleção da Oceania. A derrota mais recente ocorreu na primeira fase dos Jogos de Atenas-2004 (66 a 84). Os outros dois reveses foram sofridos em Sydney-2000, na primeira fase (70 a 81) e na semifinal (52 a 64).
"A Austrália é um time constante, com muita intensidade de jogo, que comete poucos erros. Tem uma das melhores jogadoras do mundo da atualidade, a ala Lauren Jackson. Ela tem bastante recurso, um ótimo arremesso de fora e de dentro do garrafão", analisou o técnico Antônio Carlos Barbosa.
O adversário desta sexta-feira é, sem dúvidas, difícil de superar. Mas todo o retrospecto negativo de confrontos em Olimpíadas carrega um ponto de boa lembrança para o Brasil: a Austrália fez parte do 'caminho do bronze' das meninas em Sydney-2000.
"A passagem para a semifinal deu mais tranqüilidade à equipe. Ficar entre os quatro melhores do mundo era nosso primeiro objetivo. Essa conquista numa competição tão difícil dá mais confiança. Vamos manter a humildade, mas sempre buscando a vaga na final", afirmou Barbosa.
"Será a partida da nossa vida, na qual teremos de jogar 100%. O jogo da primeira fase faz parte do passado. Agora vivemos outro momento e estamos com outra cabeça, mais concentradas e determinadas. Realizamos reuniões entre nós, lembrando que todas têm seu papel e valor no grupo. Isso está sendo muito legal", relatou a ala/pivô Leila Sobral, medalha de prata em Atlanta-1996 e campeã do Mundial da Austrália, em 1994.
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