Turismo Titulo Bahia 3
Salve, salve Salvador

Pratos apimentados, arquitetura histórica e agitação noturna convidam os turistas para a capital baiana

Evaldo Novelini
17/09/2015 | 07:00
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 Primeira capital do Brasil, fundada em 29 de março de 1549, Salvador merece ser visitada. O casario antigo da área central, remanescente da época colonial, encanta os olhos, enquanto a efervescente vida noturna, que se acentua conforme o fim de semana se aproxima, agita o coração.

Terceiro município mais populoso do Brasil, com 2,9 milhões de habitantes, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, Salvador surpreende desde o nascer do sol, que, por R$ 15, pode ser contemplado a 22 metros do chão, no alto do farol do Forte de Santo Antonio da Barra (Largo do Farol da Barra), a primeira edificação militar do País, erguida em 1534.

Quando a fome apertar, a dica é almoçar no Mercado Modelo (Praça Visconde de Cayru). No segundo piso, fica o Restaurante Maria de São Pedro, inaugurado em 1925, onde se pode saborear típicos (e apimentados) pratos baianos – a moqueca de peixe custa R$ 60 e o bobó de camarão, R$ 75 – enquanto se avistam, das amplas janelas, barcos de pescadores atracados na Baía de Todos os Santos.

Para ajudar na digestão, visite as 120 lojas de lembrancinhas da Bahia existentes no Mercado. Há camisetas com estampas alusivas ao Estado, garrafas de cachaça com rótulos engraçadinhos (Amansa Corno é uma das mais populares) e, claro, fitinhas coloridas do Senhor do Bonfim. Fixá-las nos gradis das igrejas, pedindo uma graça a cada nó dado (recomendam-se três), é tradição soteropolitana.

Opte por fazer o ritual na Basílica do Bonfim (Largo do Bonfim), cuja lavagem das escadarias, realizada pelas mães de santo na segunda quinta-feira de janeiro desde 1754, é a segunda maior manifestação popular da Bahia, atrás só do Carnaval. Se ainda sobrar tempo, passe pelo Largo do Pelourinho, local onde os escravos eram castigados e hoje atrai pela beleza multicolorida dos cerca de 1.000 casarões preservados que datam dos séculos 16 ao 18.

Quando a lua nascer, é hora de beber e petiscar nos bares que se estendem pela orla da capital. Se a ideia é fugir do convencional, experimente o Espaço Cultural Casa da Mãe (Rua Guedes Cabral, 81, Rio Vermelho). A cerveja sai por R$ 6 e porção de vatapá recheado com bacalhau, por R$ 35. Às terças-feiras, o microfone é aberto ao público – certa vez, Caetano Veloso apareceu de surpresa para cantar, o que fez a mítica do endereço.




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