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Peixe e Tricolor tentam manter sonho vivo no Brasileirão

Clássico das 22h na Vila Belmiro pode definir
o rumo dos clubes, que sofrem com desfalques

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
09/09/2015 | 07:00
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Montagem/Estadão Conteúdo


Às 22h de hoje, a Vila Belmiro presenciará clássico que pode ampliar ou diminuir os horizontes de Santos e São Paulo no Brasileiro, que chega à 24ª rodada. Para o Peixe, oitavo, com 34 pontos, um triunfo em casa deixa a equipe próxima ao G-4 novamente, colada ao Tricolor, o quarto, com 38, que, por sua vez, ainda tem o líder Corinthians (50) na briga pelo título. E, como costumam dizer jogadores e treinadores, os detalhes fazem a diferença.

O primeiro é o palco do jogo: a Vila Belmiro. Sob o comando do técnico Dorival Júnior, o Santos tem 100% de aproveitamento no estádio em oito partidas – uma das vitórias (2 a 0) foi no clássico contra o Corinthians pela Copa do Brasil, o que demonstra força em casa. Além disso, o Peixe está há 12 jogos sem perder. Já o São Paulo, de Juan Carlos Osorio, fora de casa, fez dez partidas, com três vitórias, dois empates e cinco derrotas – aproveitamento de apenas 36,6% dos pontos.

“Clássico sempre é difícil. Mas a gente sabe a força que (o time) tem jogando na Vila (Belmiro). Respeitamos o São Paulo, mas vamos buscar a vitória para encurtar essa distância (em relação ao G-4)”, afirmou o volante Renato ontem.

Depois, vêm os times. Dorival Júnior reclamou do calendário e avisou que poderia escalar equipe mista ou reserva. No entanto, não é isso que deve acontecer. A principal dúvida é em relação a Rafael Longuine, que pode perder a vaga para Neto Berola ou Leandro, já que Geuvânio ainda está com lesão na coxa direita. A aposta continua sendo Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão, com 15 gols.

Do lado são-paulino, as notícias também não são tão boas. Osorio terá o retorno dos volantes Wesley e Thiago Mendes e do atacante Pato, que cumpriram suspensão, mas não poderá contar com Luís Fabiano e Rogério Ceni. Eles até voltaram a treinar, mas o Fabuloso não está com a forma ideal após quase dois meses fora por conta de lesão na coxa direita, enquanto o arqueiro vem de problema no joelho direito.

O terceiro é o estilo de jogo. O Peixe apresenta características ofensiva e veloz pelas pontas, enquanto o Tricolor costuma cadenciar a partida com seus meias. O fato, aliás, foi lembrado por Michel Bastos, que citou o segundo gol da vitória sobre o Inter para exemplificar o fato. “O lance mostra qualidade e tranquilidade. Mostra a cara do São Paulo”, avisou.

Agora, resta saber quem seguirá sonhando com algo mais no Brasileirão.

Dorival Júnior faz apelo a empresário por renovação de jovem volante

Thiago Maia, 18 anos, já conquistou o técnico Dorival Júnior. A maior prova disso é que o treinador fez apelo ao empresário durante entrevista pela renovação do contrato do meia, que vence em fevereiro. O atleta é representado pelo Grupo Figer, do uruguaio Juan Figer, que detém 28% de direitos econômicos.

“Faço um apelo ao seu empresário, que acerte com o Santos. É um garoto promissor, que vai ter um crescimento grande. Vai ser um jogador de ponta. Mas ele ainda precisa de um período maior de estabilidade, e só vai alcançar se tiver sequência”, afirmou o técnico durante entrevista ao SporTV.

Osorio pede cuidado com finalizações de Ricardo Oliveira

A defesa do São Paulo tem problema sério para resolver no clássico: Ricardo Oliveira. Artilheiro do Brasileirão, com 15 gols, o camisa 9 faz o técnico Juan Carlos Osorio pedir atenção redobrada ao atacante no duelo da Vila Belmiro.

“O Ricardo Oliveira é um centroavante muito bom, com jogo aéreo perigoso. Por isso, temos de deixá-lo fora da área. Não podemos deixar, também, que ele chute de longe”, disse.

Uma boa notícia é que a defesa do clube não sofre gols há quatro jogos, mesmo com as modificações na zaga – a dupla Luiz Eduardo (lesionado) e Rodrigo Caio (com a Seleção olímpica) deu lugar a Lyanco e Edson Silva.




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