O efetivo da PM local será reforçado com policiais do pelotão de choque do batalhão de Presidente Venceslau. Ambulâncias vão acompanhar o despejo para eventual necessidade de atendimento médico. A liminar foi dada no dia 15 pelo juiz Rogério de Toledo Pierre, da 1ªVara Cível da Comarca, em ação de reintegração de posse movida pelos proprietários. Intimados, os sem-terra decidiram permanecer no local.
Foram feitas negociações para a desocupação espontânea da área, sem resultados. Antes de executar o despejo, a PM dará oportunidade para que os sem-terra retirem os barracos e saiam da fazenda sem o emprego da força policial. A Sul Mineira, com cerca de mil hectares, já havia sido invadida em abril pelo mesmo grupo. Na ocasião, as famílias deixaram a área horas antes da chegada dos policiais. Os líderes do MST na região não foram encontrados nesta quinta-feira.
As 200 famílias que invadiram no dia 8 de maio a fazenda do grupo Poliagro Agropecuária, em Itu, na região de Sorocaba, desocuparam a área nesta quinta, depois de um acordo com a Justiça e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
O órgão conseguiu a cessão de um terreno, na região, da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A), para abrigar provisoriamente as famílias. Foram desmontados os 140 barracos erguidos na fazenda. Os proprietários cederam caminhões e ônibus para a remoção das famílias.
A negociação foi mediada pela juíza Andrea Ribeiro Borges, da 5ª Vara Cível de Itu, que havia dado a liminar de despejo em ação de reintegração de posse movida pela empresa. O coordenador do grupo, William de Almeida, disse que o MST vai cobrar o assentamento definitivo das famílias.
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