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Professores municipais de SP prometem parar atividades em junho
Do Diário OnLine
Com Agências
17/05/2005 | 19:57
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Cerca de 3,5 mil profissionais da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram, em assembléia realizada nesta terça-feira, entrar em greve a partir do dia 2 de junho. A categoria reivindica, entre outras coisas, 34,76% de aumento real e mais a reposição das perdas salariais. No entanto, o governo Serra oferece aumento de apenas 0,01%.

O Sinpeen (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) afirmou que a categoria resolveu paralisar as atividades após várias tentativas de negociação com o governo do Estado, que mantém a posição de não atender às reivindicações. "Vamos tentar negociar com o governo até o dia 1º, mas se não tivermos nenhuma proposta a greve começa no dia 2", afirmou o presidente do sindicato, Claudio Fonseca.

Segundo o sindicato, os profissionais de Educação estão há mais de dez anos sem aumento real. Além disso, eles tiveram os salários confiscados com a aprovação da Lei nº 13.973, que aumentou a contribuição previdenciária dos servidores municipais de 5% para 11%.

Os profissionais exigem também: criação de um mecanismo de proteção ao valor real dos salários contra os efeitos da inflação; piso de três salários mínimos; isonomia salarial; pagamento dos 70% restantes da GDE (Gratificação por Desenvolvimento Educacional) referente a 2004; pagamento dos 30% da GDE referente a 2005; pagamento dos precatórios alimentares; fim das escolas de lata; devolução dos recursos não-aplicados em manutenção e desenvolvimento do ensino; volta do holerite impresso; inclusão dos vigias no Quadro dos Profissionais de Educação; chamada imediata dos diretores e supervisores aprovados em concurso; regulamentação do módulo de pessoal das escolas; férias para os profissionais dos Centros de Educação Infantil, entre outros itens.




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