A doença é transmitida para o homem através de um mosquito. O caso será investigado por um promotor local. Segundo a denúncia, assinada pela presidente da entidade, a norte-americana Ila Franco, nao há controle sobre as mortes de animais.
Além disso, continua a entidade, muito caes estariam sendo sacrificados mesmo antes da confirmaçao da contaminaçao pelo protozoário da leishmaniose. A entidade denuncia, ainda, que os caes mortos sao colocados em sacos plástico e jogados no lixao da prefeitura que funciona a céu aberto.
Alguns desses procedimentos estao documentados em vídeo encomendado pela AIA. O representante da entidade no Brasil, Wesley Costa, participou do levantamento e disse ter ouvido depoimentos estarrecedores de pessoas que foram obrigadas e entregar seus caes para serem sacrificados, mesmo sem a confirmaçao da doença.
Para o ambientalista, os animais deveriam ser tratados com remédios que já existem no mercado mas ainda dependem de liberaçao do Ministério da Saúde para serem utilizados.
Na Vigilância Epidemiológica Estadual, a diretora Angela Canela explicou que os procedimentos de combate à leishmaniose estao sendo indicados e acompanhados pelo Ministério da Saúde, respeitando normais internacionais. Segundo o diretor municipal de Saúde, Antônio Rubens, os caes sao sedados antes de serem sacrificados. Mas os ecologistas dizem ter entrevistas gravadas com funcionários da prefeitura dizendo que alguns caes também sao mortos a pauladas. Em um ano já foram mortos cerca de 7 mil caes na cidade.
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