A Justiça determinou que a bebê jogada pela mãe na Lagoa da Pampulha, no dia 28 de janeiro, ficará provisoriamente com um casal que estava na fila de adoção do Juizado de Menores de Minas Gerais.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas, a criança foi entregue ao casal para que tenha cuidados e atenção especiais, que não receberia no abrigo onde vive, desde o último dia 30.

O casal, que teve o nome e endereço em sigilo por determinação judicial, terá a guarda de Letícia Maria Cassiano até que a Justiça defina o destino dela. Os processos de adoção ainda não foram analisados.

Nesta segunda-feira, a Polícia Civil concluiu que a mãe biológica de Letícia, Simone Cassiano da Silva, jogou a criança na lagoa para que o seu namorado não soubesse que ela era filha de outro homem.

O namorado da criminosa, um advogado, afirmou que morava com Simone desde agosto do ano passado, mas que não sabia da gravidez. A acusada permanece presa na Penitenciária Estevão Pinto e o Tribunal de Justiça do Estado negou o pedido de hábeas corpus.