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Telemar tem de instalar 3,52 mil orelhoes até o fim do mês
Do Diário do Grande ABC
17/12/1999 | 18:41
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A Telemar Rio (ex-Telerj) terá que instalar até o fim deste mês mais 3.520 telefones públicos. Caso nao consiga cumprir a meta fixada no contrato de concessao, a empresa poderá ser multada pela Agência Nacional de Telecomunicaçoes (Anatel). Até o fim de novembro, a Telemar Rio tinha 81.080 orelhoes em funcionamento, enquanto a meta para o final de dezembro é de 84,6 mil telefones públicos. Os dados divulgados pela Anatel constam do protocolo de compromisso assinado pela empresa. Até o final de 1999, a Telemar terá que instalar mais 7 mil orelhoes no Rio de Janeiro e nos outros 16 estados que compoem a regiao, para atingir a meta fixada para este ano de 340 mil telefones públicos.

Em compensaçao, a Telemar Rio instalou um número maior de telefones individuais do que o exigido pela Anatel. No final de novembro, a empresa contava com 3.004.583 telefones, individuais e públicos, instalados no estado do Rio de Janeiro. Pelo Plano Geral de Metas de Universalizaçao, a empresa deveria ter 2,983 milhoes de telefones instalados. O número de solicitaçoes de reparos dos telefones da Telemar terá que cair até o final do ano para 3%. Atualmente, o percentual de solicitaçoes de reparos é de 4,42%.

Em termos de Brasil, a meta fixada pela Anatel de instalaçao de 25 milhoes de terminais já foi ultrapassada pelas empresas. O país contava, no final de mês passado, com 27,042 milhoes de telefones fixos. O presidente da Anatel, Renato Guerreiro, ressaltou ainda que existem no país 13,5 milhoes de telefones celulares, sendo que 9,8 milhoes (73%) funcionam na banda A e 3,7 milhoes (27%), na banda B.

Intelig - A Anatel nao vai esperar a decisao do Federal Communications Comission (FCC), agência reguladora norte-americana, sobre o processo de fusao da MCI WorldCom e da Sprint nos Estados Unidos, para decidir sobre a Embratel e a Intelig. "Nós jamais faríamos isso, subordinar uma decisao brasileira a alguma coisa que possa acontecer no exterior", enfatizou Renato Guerreiro. "As decisoes da agência se darao pela regulamentaçao do Brasil", afirmou. A Embratel é controlada pela MCI e a Sprint tem 25% do capital da Intelig.

O presidente da Anatel disse que nao pretendia polemizar com o ministro das Comunicaçoes, Pimenta da Veiga, que na última quinta-feira afirmou que a agência estava errada ao permitir que a Intelig entrasse em operaçao, sem exigir a saída da Sprint da empresa. 'Eu quero deixar absolutamente claro que eu nao vou polemizar com a questao da opiniao que o ministro teria colocado diante de vocês, ele é um homem público e tem todo o direito de tê-la e de externá-la", destacou Guerreiro.

A autorizaçao que a Intelig tem é para competir com a Embratel nos serviços de interurbanos entre as regioes e internacionais, explicou Renato Guerreiro. "Essa questao da incorporaçao societária que aconteceu nao é admissível pela legislaçao brasileira e nao vai ser admitida no Brasil", afirmou.




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